O jornalismo na Internet surge na década de noventa, com a transposição literal dos conteúdos dos jornais impressos. O novo meio era visto como uma ferramenta jornalística complementar às mídias tradicionais (Alves, 2006).
O que Palácios (apud Becker; Teixeira, 2008) define como ‘webjornalismo’ foi o subsídio utilizado por Nogueira para desenvolver a sua análise das fases da televisão na Internet, ou webtv.
Em três fases distintas, o novo formato passou da transposição de conteúdos até a personalização da programação. Mais do nunca, com o advento das novas tecnologias de comunicação, o eixo produtor das notícias foi deslocado. O receptor não apenas recebe, mas também participa. Na concepção de Alves (2006), a segunda fase da webcomunicação pode ser chamada de eu-cêntrica. Nessa perspectiva, o autor afirma que a imposição de conteúdos não seria mais possível, já que cada um escolhe o quê, como e quando quer ver.
Ainda que a terceira fase da webtv não tenha, até o momento desta análise, entrado em vigor, o jornalismo na Internet traz características específicas não encontradas nos meios de comunicação anteriores. Com o surgimento de um novo meio de comunicação, características dos anteriores são utilizadas na construção deste. O fenômeno conceituado de remediação (Bolter e Grussin, 1998) é antigo, foi observado no desenvolvimento da televisão, devido à apropriação de características radiofônicas. O mesmo ocorreu com a Internet.
A diferença está no fato desta apropriação não se referir a um meio específico, mas a todos os antecessores, o que torna a web um formato multimídia, com características dos jornais impressos, da fotografia, do rádio e da televisão.
Definido a televisão, PATERNOSTRO (1987), afirma que a condição primeira da televisão, bem como a do rádio, é a instantaneidade. A informação deve ser recebida no momento da transmissão, sem oportunidade de retorno. Por isso, o texto televisivo deve ser construído como uma linguagem clara e objetiva.
Como características da televisão podemos destacar a ubiquidade, a mobilidade do emissor, o imediatismo e a fugacidade da mensagem, o que exige a redundância do texto. Entretanto, ainda que o mesmo conteúdo transmitido pela TV seja veiculado na internet, ele assume outras características, quando presente neste meio.
A WebTV permite ao usuário a interferência na mensagem transmitida. Além da mescla de meios de comunicação consolidados, como a televisão, a fotografia e textos.
Sendo assim, como características principais da informação na Internet, temos a hipertextualidade, interatividade, multimidialidade, personalização, memória e imediatismo. A diferença determinante entre a TV e a Web se refere à instantaneidade. Enquanto ambas podem informar o seu receptor no momento em que se dá o fato (minuto a minuto), potencialidade determinada de imediatismo, apenas na primeira (TV) a mensagem deve ser captada no momento em que é transmitida, de forma instantânea. Tais potencialidades combinadas na web permitem um novo tratamento para a informação jornalística.
(Análise inicial do artigo WEBTV E SUAS POTENCIALIDADES PARA O JORNALISMO - ANÁLISE DE CASO DA EDITORIA ‘VÍDEOS’ DO PORTAL G1, apresentado à Graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Universidade Estadual de Londrina, escrito por Adam Debiase, Luciana Barbosa e Renata Santos, com orientação da Profª. Draª Cynthia Côrrea)
O que Palácios (apud Becker; Teixeira, 2008) define como ‘webjornalismo’ foi o subsídio utilizado por Nogueira para desenvolver a sua análise das fases da televisão na Internet, ou webtv.
Em três fases distintas, o novo formato passou da transposição de conteúdos até a personalização da programação. Mais do nunca, com o advento das novas tecnologias de comunicação, o eixo produtor das notícias foi deslocado. O receptor não apenas recebe, mas também participa. Na concepção de Alves (2006), a segunda fase da webcomunicação pode ser chamada de eu-cêntrica. Nessa perspectiva, o autor afirma que a imposição de conteúdos não seria mais possível, já que cada um escolhe o quê, como e quando quer ver.
Ainda que a terceira fase da webtv não tenha, até o momento desta análise, entrado em vigor, o jornalismo na Internet traz características específicas não encontradas nos meios de comunicação anteriores. Com o surgimento de um novo meio de comunicação, características dos anteriores são utilizadas na construção deste. O fenômeno conceituado de remediação (Bolter e Grussin, 1998) é antigo, foi observado no desenvolvimento da televisão, devido à apropriação de características radiofônicas. O mesmo ocorreu com a Internet.
A diferença está no fato desta apropriação não se referir a um meio específico, mas a todos os antecessores, o que torna a web um formato multimídia, com características dos jornais impressos, da fotografia, do rádio e da televisão.
Definido a televisão, PATERNOSTRO (1987), afirma que a condição primeira da televisão, bem como a do rádio, é a instantaneidade. A informação deve ser recebida no momento da transmissão, sem oportunidade de retorno. Por isso, o texto televisivo deve ser construído como uma linguagem clara e objetiva.
Como características da televisão podemos destacar a ubiquidade, a mobilidade do emissor, o imediatismo e a fugacidade da mensagem, o que exige a redundância do texto. Entretanto, ainda que o mesmo conteúdo transmitido pela TV seja veiculado na internet, ele assume outras características, quando presente neste meio.
A WebTV permite ao usuário a interferência na mensagem transmitida. Além da mescla de meios de comunicação consolidados, como a televisão, a fotografia e textos.
Sendo assim, como características principais da informação na Internet, temos a hipertextualidade, interatividade, multimidialidade, personalização, memória e imediatismo. A diferença determinante entre a TV e a Web se refere à instantaneidade. Enquanto ambas podem informar o seu receptor no momento em que se dá o fato (minuto a minuto), potencialidade determinada de imediatismo, apenas na primeira (TV) a mensagem deve ser captada no momento em que é transmitida, de forma instantânea. Tais potencialidades combinadas na web permitem um novo tratamento para a informação jornalística.
(Análise inicial do artigo WEBTV E SUAS POTENCIALIDADES PARA O JORNALISMO - ANÁLISE DE CASO DA EDITORIA ‘VÍDEOS’ DO PORTAL G1, apresentado à Graduação em Comunicação Social com Habilitação em Jornalismo da Universidade Estadual de Londrina, escrito por Adam Debiase, Luciana Barbosa e Renata Santos, com orientação da Profª. Draª Cynthia Côrrea)
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